Fotografia de Bárbara Wagner capta a estética da periferia de Pernambuco
Embaixo do sol escaldante do Recife, mais exatamente no bairro do Pina, está Brasília Teimosa, uma comunidade cujas palafitas, vielas e becos cercam áreas ricas da capital pernambucana, mais uma evidência da desigualdade brasileira. Captados pelas lentes da fotógrafa Bárbara Wagner, seus moradores compõem a mostra "Brasília Teimosa", que a CAIXA Cultural promoverá, a partir de 24 de agosto, no Edifício Sé (Praça da Sé, 111). A entrada é franca.
Com curadoria de Gleide Selma , coordenação de Paula Valadares e trilha sonora do DJ Dolores, a mostra apresenta 16 imagens coloridas que retratam os personagens de Brasília Teimosa por um viés irreverente, sem a piedade ou o sensacionalismo com que a periferia usualmente é tratada.
O nome Brasília Teimosa teve origem nos anos 50, quando essa área foi destinada pelo Governo do Estado à construção de depósitos inflamáveis. A perseverança dos primeiros moradores - que reconstruíam, durante a noite, suas casas demolidas durante o dia - consolidou a idéia de teimosia, coincidente com o período da construção da capital federal. Em 2004, uma grande intervenção urbana foi realizada na comunidade com a construção de uma avenida à beira mar. O ensaio de Bárbara mostra a expressão dos moradores de Brasília Teimosa após essa concretização.
A teimosia persiste até hoje: mesmo nas mais precárias condições de vida, o sorriso, a preocupação estética e a música estão sempre presentes. Sem tentar responder a pergunta alguma, Bárbara Wagner freqüentou a praia de Brasília Teimosa em 2005/06, registrando imagens que ressaltassem a alegria. Não procurou cenas cortantes tampouco recorreu ao denuncismo. É um ensaio em que predominam cores fortes, formas exageradas e muita luz. O mar é apenas um coadjuvante na paisagem humana. A pesquisa fotográfica de Bárbara Wagner resultou também no livro com o mesmo nome, com 33 imagens, que será lançado na abertura da mostra, dia 23.
A exposição "Brasília Teimosa" ficará em cartaz de 24 de agosto a 23 de setembro na Galeria Octogonal (1° andar) da CAIXA Cultural, Edifício Sé (Praça da Sé, 111, São Paulo). O horário de visitação é de terça a domingo, das 9h às 21h. A entrada é franca. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3321-4400, no site http://www.caixacultural.com.br/ ou pelo e-mail http://br.f506.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=remaisp@caixa.gov.br.
Serviço:
O quê: exposição "Brasília Teimosa", fotografias de Bárbara Wagner
Quando: de 24 de agosto a 23 de setembro, de terça a domingo, das 9h às 21h
Onde: CAIXA Cultural, Edifício Sé (Praça da sé, 111), na Galeria Octogonal (1° andar)
Quanto: grátis
Informações: (11) 3321-4400 ou http://www.caixacultural.com.br/
Realização: CAIXA Cultural
Patrocínio: CAIXA Econômica Federal
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Programação da I Semana de Fotografia
Link para a programação completa da I Semana de Fotografia do Recife.
http://www.folhape.com.br/folhape/1semanafoto.htm
http://www.folhape.com.br/folhape/1semanafoto.htm
Workshop com Simonetta Persichetti: Os Pensadores da Fotografia
Alunos das Faculdades Integradas Barros Melo (Aeso) têm desconto no workshop "Os Pensadores da Fotografia", com Simonetta Persichetti. O investimento é R$ 100,00. Para alunos Aeso sai a R$ 80,00.
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Workshop com Simonetta Persichetti:
Os Pensadores da Fotografia
Discutir através de exemplos fotográficos como esses teóricos definiram o conceito fotográfico do ponto de vista sociológico, filosófico, histórico, semiótico e estético.
Walter Benjamin - Pequena história da fotografia
Pierre Bourdieu - A Fotografia como meio social
Roland Barthes - A imagem como retórica, Imagens-choque, A câmara clara
Rosalind Krauss - O fotográfico
Susan Sontag - Sobre a fotografia, Diante da dor dos outros
Philippe Dubois - O ato fotográfico
Simonetta Persichetti é jornalista, mestre em Comunicação e Artes e doutora em Psicologia social. Publicou dois livros: "Imagens da fotografia Brasileira I e II". O primeiro livro recebeu o Prêmio Jabuti 1999, na categoria Reportagem. Atualmente ministra cursos de História da fotografia no MAM; Museu de Arte Moderna de São Paulo e voltou a colaborar com o Caderno 2 do jornal Estado de S.Paulo e com a revista Fotosite.
Serviço:
Workshop com Simonetta Persichetti: Os Pensadores da Fotografia
Dias 22 e 23/09/07 - Sábado 14h às18h e Domingo 9h às 13h e 14 às 18h
Local : Auditório dos Associados
Rua do Veiga, 600, Santo Amaro
Informações com Teresa Maia
Fone : 9969.5671/3269.1872
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Workshop com Simonetta Persichetti:
Os Pensadores da Fotografia
Discutir através de exemplos fotográficos como esses teóricos definiram o conceito fotográfico do ponto de vista sociológico, filosófico, histórico, semiótico e estético.
Walter Benjamin - Pequena história da fotografia
Pierre Bourdieu - A Fotografia como meio social
Roland Barthes - A imagem como retórica, Imagens-choque, A câmara clara
Rosalind Krauss - O fotográfico
Susan Sontag - Sobre a fotografia, Diante da dor dos outros
Philippe Dubois - O ato fotográfico
Simonetta Persichetti é jornalista, mestre em Comunicação e Artes e doutora em Psicologia social. Publicou dois livros: "Imagens da fotografia Brasileira I e II". O primeiro livro recebeu o Prêmio Jabuti 1999, na categoria Reportagem. Atualmente ministra cursos de História da fotografia no MAM; Museu de Arte Moderna de São Paulo e voltou a colaborar com o Caderno 2 do jornal Estado de S.Paulo e com a revista Fotosite.
Serviço:
Workshop com Simonetta Persichetti: Os Pensadores da Fotografia
Dias 22 e 23/09/07 - Sábado 14h às18h e Domingo 9h às 13h e 14 às 18h
Local : Auditório dos Associados
Rua do Veiga, 600, Santo Amaro
Informações com Teresa Maia
Fone : 9969.5671/3269.1872
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Artigo: A Invenção do Olhar Moderno na Era Vargas
Link para o texto: "A Invenção do Olhar Moderno na Era Vargas: Imagem Fotográfica e Imaginário Social"
http://www.e-papers.com.br/ecopos/download/RECOV9N2ART9.pdf
http://www.e-papers.com.br/ecopos/download/RECOV9N2ART9.pdf
Exposição "De Homens, Máquinas e Sonhos"
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
domingo, 19 de agosto de 2007
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Chamada de trabalhos - VI EPEC
VI ENCONTRO PERNAMBUCO/NORDESTE DE ESCOLAS DE COMUNICAÇÃO
TEMA: A universalização do ensino superior e os Cursos de Comunicação Social
PERÍODO: 23 e 24 de outubro de 2007
LOCAL: Faculdade Marista
ENDEREÇO: Rua Jorge Tasso Neto, 318, Apipucos, Recife-PE - Fone: (81) 4009.7777
PROMOÇÃO: Fórum de Professores de Comunicação do Estado de Pernambuco
REALIZAÇÃO: Faculdade Marista
APOIO: Escolas de Comunicação Social do Estado de Pernambuco
CHAMADA DE TRABALHOS
Os interessados em apresentar trabalhos nos GT’s (professores, pesquisadores, profissionais, doutorandos, mestrandos, alunos de iniciação científica e autores de monografias de conclusão de curso) devem seguir as seguintes orientações:
a) Cada participante pode inscrever até dois trabalhos nos GT’s, sendo um individual e outro coletivo.
b)A submissão do resumo dos trabalhos para apresentação deve ser feita no período entre 01 de setembro a 10 de outubro de 2007. Ainda que selecionados, só serão apresentados os cujos autores estejam devidamente inscritos no evento.
c) O resumo (10 linhas) e palavras-chave (três a cinco) do trabalho, além de currículo resumido do autor (titulação máxima, instituição de vínculo, endereço eletrônico) deve ser enviado diretamente para o e-mail do coordenador do GT no qual se inscreve com cópia para a Coordenação Geral dos GT’s . Prazo para o envio: 30 de setembro de 2007.
d) Os trabalhos completos deverão ser enviados apenas para o coordenador do GT, até 10 de outubro de 2007 contendo entre 08 a 10 laudas (espaço duplo, fonte Times New Roman, corpo 12), título, resumo (10 linhas), palavras-chave (de três a cinco) e currículo resumido do autor (titulação máxima, instituição de vínculo, e-mail). As notas bibliográficas devem vir ao final do texto, antes das referências, conforme normas ABNT.
e) O resultado da seleção será divulgado em 20 de outubro de 2007.
f) A distribuição dos GT’s obedecerá a critérios temáticos para sua composição.
g) Os trabalhos selecionados para o VI Encontro Pernambuco/Nordeste de Escolas de Comunicação implicará que seu(s) autor(es) concede(m) gratuitamente, ao Fórum de Professores de Comunicação do Estado de Pernambuco, o direito de o incluí-lo e divulga-lo nos arquivos virtuais do evento e em seus anais (impressos ou em CDRom)
GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO GERAL DOS GT’s
Profa. Maria Luiza Nóbrega de Morais (UFPE)
luizanobrega_ufpe@yahoo.com.br
GT1: Mídia, Cultura e Tecnologia
Coordenadora: Profa. Dra. Betânia Maciel (UFRPE/FACIPE)
betania_maciel@terra.com.br
GT2: Publicidade e Marketing
Coordenadora: Profa. Meiriedna Queiroz (UFPE/Faculdade Marista)
mqueirozmota@yahoo.com.br
GT3: Imagem
Coordenador: Prof. Thiago Soares (AESO)
thikos@uol.com.br
GT4: Mídia sonora
Coordenadora: Profa. Raquel Rodrigues (Faculdade Maurício de Nassau)
raqkel@uol.com.br
GT4: Turismo
Coordenadora: Profa. Ceci do Eirado Amorim (UNICAP)
ceci@elogica.com.br
GT5: Comunicação, Educação e Cidadania
Coordenadora: Profa. Lucia Noya (Escola Superior de Marketing)
lucianoya@uol.com.br
GT 6 –Comunicação Organizacional e Relações Públicas
Coordenadora: Profa. Jeaines Cardoso Soares (ESURP)
jeaines@ig.com.br
GT 7 - Jornalismo
Coordenador: Prof. Manoel Moura (Faculdade Marista/ Faculdades Maurício de Nassau)
mouramanu@uol.com.br
TEMA: A universalização do ensino superior e os Cursos de Comunicação Social
PERÍODO: 23 e 24 de outubro de 2007
LOCAL: Faculdade Marista
ENDEREÇO: Rua Jorge Tasso Neto, 318, Apipucos, Recife-PE - Fone: (81) 4009.7777
PROMOÇÃO: Fórum de Professores de Comunicação do Estado de Pernambuco
REALIZAÇÃO: Faculdade Marista
APOIO: Escolas de Comunicação Social do Estado de Pernambuco
CHAMADA DE TRABALHOS
Os interessados em apresentar trabalhos nos GT’s (professores, pesquisadores, profissionais, doutorandos, mestrandos, alunos de iniciação científica e autores de monografias de conclusão de curso) devem seguir as seguintes orientações:
a) Cada participante pode inscrever até dois trabalhos nos GT’s, sendo um individual e outro coletivo.
b)A submissão do resumo dos trabalhos para apresentação deve ser feita no período entre 01 de setembro a 10 de outubro de 2007. Ainda que selecionados, só serão apresentados os cujos autores estejam devidamente inscritos no evento.
c) O resumo (10 linhas) e palavras-chave (três a cinco) do trabalho, além de currículo resumido do autor (titulação máxima, instituição de vínculo, endereço eletrônico) deve ser enviado diretamente para o e-mail do coordenador do GT no qual se inscreve com cópia para a Coordenação Geral dos GT’s . Prazo para o envio: 30 de setembro de 2007.
d) Os trabalhos completos deverão ser enviados apenas para o coordenador do GT, até 10 de outubro de 2007 contendo entre 08 a 10 laudas (espaço duplo, fonte Times New Roman, corpo 12), título, resumo (10 linhas), palavras-chave (de três a cinco) e currículo resumido do autor (titulação máxima, instituição de vínculo, e-mail). As notas bibliográficas devem vir ao final do texto, antes das referências, conforme normas ABNT.
e) O resultado da seleção será divulgado em 20 de outubro de 2007.
f) A distribuição dos GT’s obedecerá a critérios temáticos para sua composição.
g) Os trabalhos selecionados para o VI Encontro Pernambuco/Nordeste de Escolas de Comunicação implicará que seu(s) autor(es) concede(m) gratuitamente, ao Fórum de Professores de Comunicação do Estado de Pernambuco, o direito de o incluí-lo e divulga-lo nos arquivos virtuais do evento e em seus anais (impressos ou em CDRom)
GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO GERAL DOS GT’s
Profa. Maria Luiza Nóbrega de Morais (UFPE)
luizanobrega_ufpe@yahoo.com.br
GT1: Mídia, Cultura e Tecnologia
Coordenadora: Profa. Dra. Betânia Maciel (UFRPE/FACIPE)
betania_maciel@terra.com.br
GT2: Publicidade e Marketing
Coordenadora: Profa. Meiriedna Queiroz (UFPE/Faculdade Marista)
mqueirozmota@yahoo.com.br
GT3: Imagem
Coordenador: Prof. Thiago Soares (AESO)
thikos@uol.com.br
GT4: Mídia sonora
Coordenadora: Profa. Raquel Rodrigues (Faculdade Maurício de Nassau)
raqkel@uol.com.br
GT4: Turismo
Coordenadora: Profa. Ceci do Eirado Amorim (UNICAP)
ceci@elogica.com.br
GT5: Comunicação, Educação e Cidadania
Coordenadora: Profa. Lucia Noya (Escola Superior de Marketing)
lucianoya@uol.com.br
GT 6 –Comunicação Organizacional e Relações Públicas
Coordenadora: Profa. Jeaines Cardoso Soares (ESURP)
jeaines@ig.com.br
GT 7 - Jornalismo
Coordenador: Prof. Manoel Moura (Faculdade Marista/ Faculdades Maurício de Nassau)
mouramanu@uol.com.br
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Galeria do Esquinas
Autor: Osmário Marques
Título: Agora, Olhe com seus Olhos de Vampiro
Conceito: Citação do filme "Entrevista com o Vampiro" (1995), quando Lestat oferece a eternidade na Terra a Louis, mortal amargurado pela perda da mulher e da filha. Louis entende que jamais voltará a ver a luz do dia e se despede da vida observando seu último nascer-do-sol. De súbito, Lestat avança sobre seu pescoço. Louis cai no chão, e depois de uns instantes de agonia, morre. Essa é a melhor parte: ele morre de olhos abertos, petrificados. Vê-se o momento em que ele se torna vampiro: a íris de seus olhos fica branca. A este processo Lestat observa e lhe diz: "Agora, olhe com seus olhos de vampiro".
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Inscrições Leitura de Portfólio - 1ª Semana de Fotografia do Recife
As inscrições para participar da Leitura de Portfólio, por nomes reconhecidos nacionalmente, podem ser feitas entre os dias 20 e 24 de agosto, também na Gerência de Serviços de Fotografia. Dentro dessa "orientação", com objetivo de que os profissionais e iniciantes da fotografia no Estado tenham oportunidade de terem seus trabalhos avaliados. Os participantes devem apresentar o trabalho impresso (no mínimo dez fotografias), e caso seja imprescindível o uso do suporte digital para visualização do trabalho, o participante deverá informar a produção no ato da inscrição. Para fazer a leitura de portfólios, o fotógrafo, professor, coordenador do Bacharelado em Fotografia do SENAC-SP e diretor da escola de fotografia Fullframe, Thales Trigo (SP); o jornalista e fotógrafo, atualmente atuando como curador do Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM-SP, Éder Chiodetto (SP); e um dos mais renomados curadores da atualidade, responsável pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, Diógenes Moura (SP). Esses profissionais também ministrarão palestras dentro da programação.
Os interessados devem fazer sua inscrição na própria Gerência de Serviços de Fotografia, da Prefeitura do Recife (Rua José Mariano, nº 228. Boa Vista. Telefone: 3232.1409 ou 32224291, das 9hs às 13h.
Os interessados devem fazer sua inscrição na própria Gerência de Serviços de Fotografia, da Prefeitura do Recife (Rua José Mariano, nº 228. Boa Vista. Telefone: 3232.1409 ou 32224291, das 9hs às 13h.
Oficinas de Fotografia da 1ª Semana de Fotografia do Recife
Estarão abertas entre os dias 13 e 23 de agosto as inscrições para participar das seis oficinas propostas dentro da programação da 1ª Semana de Fotografia do Recife, que acontece entre os dias 26 de agosto e primeiro de setembro, numa realização da Prefeitura da Cidade do Recife por meio da Gerência de Serviços de Fotografia, ligada a Fundação de Cultura da Cidade do Recife. As oficinas, seguindo a proposta de descentralização do evento, além de promover a experimentação de variadas linguagens com foco na perspectiva de inclusão social, serão realizadas em três comunidades do Recife: Centro de Comunicação e Juventude CCJ (Casa Amarela); Caranguejo Uçá (Iha de Deus), Nascedouro de Peixinhos (Peixinhos) e Daruê Malungo (Chão de Estrelas), além do espaço do projeto Kabum (rua do Bom Jesus) e Centro de Formação (Cefav – Pátio de São Pedro). Cada oficina dessas reservará um número de vagas destinadas aos alunos das instituições citadas acima. O evento irá reunir fotógrafos profissionais, amadores, artistas visuais, referências do cenário local e nacional da área, além do público em geral que poderão vivenciar a pluralidade de olhares da linguagem fotográfica. Em seu primeiro ano, o evento pretende esquentar as discussões e reflexões sobre os rumos da fotografia contemporânea, com destaque para o aspecto da linguagem fotográfica como ferramenta para educação e arte na perspectiva de inclusão social. Dentro do evento, o público poderá conferir ainda a II Mostra Recife de Fotografia, que irá projetar, em quatro sessões, de duas horas cada, trabalhos selecionados pela organização do evento em pontos de grande circulação da cidade.
> Oficina Experiência com câmeras artesanais, máquinas precárias e fotografia lúdica, ministrado por Luiz Santos (PE).
> Oficina Caixa Mágica – Brincando com a luz, ministrada por Ricardo Peixoto, da Agencia Ensaio (PB)
> Oficina Realização e produção fotográfica, ministrada por Henrique José, Keyla Sena e Max Pereira, da Agencia Zoon (RN)
> Oficina Abrindo Os Olhos, ministrada por Michelle Soares, do grupo Outro Olhar (MG)
> Oficina Foto na Lata, ministrada por Rafael Johann e Paula Biazus, do grupo Lata Mágica (RS)
> Oficina Pin Lux, ministrada por Miguel Chikaoka (PA)
Os interessados devem fazer sua inscrição na própria Gerência de Serviços de Fotografia, da Prefeitura do Recife (Rua José Mariano, nº 228. Boa Vista. Telefone: 3232.1409 ou 32224291, das 9hs às 13h.
> Oficina Experiência com câmeras artesanais, máquinas precárias e fotografia lúdica, ministrado por Luiz Santos (PE).
> Oficina Caixa Mágica – Brincando com a luz, ministrada por Ricardo Peixoto, da Agencia Ensaio (PB)
> Oficina Realização e produção fotográfica, ministrada por Henrique José, Keyla Sena e Max Pereira, da Agencia Zoon (RN)
> Oficina Abrindo Os Olhos, ministrada por Michelle Soares, do grupo Outro Olhar (MG)
> Oficina Foto na Lata, ministrada por Rafael Johann e Paula Biazus, do grupo Lata Mágica (RS)
> Oficina Pin Lux, ministrada por Miguel Chikaoka (PA)
Os interessados devem fazer sua inscrição na própria Gerência de Serviços de Fotografia, da Prefeitura do Recife (Rua José Mariano, nº 228. Boa Vista. Telefone: 3232.1409 ou 32224291, das 9hs às 13h.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Fotojornalista da Magnum lança livro
Está confirmada a participação do fotógrafo Alex Webb, que atua há 31 anos na Magnum Photo, na edição da "Photoimagebrazil". Durante o evento, Webb apresenta "Istanbul: City of a Hundred Names", sua mais recente publicação. Lançado no 2º trimestre em Nova York, pela Aperture Foundation, o livro é resultado de uma série de visitas à cidade, desde 1998, nas quais o autor observa a vibração de uma cultura em transição, em um cenário histórico particularmente complexo. Com luzes naturais e fotos de alta profundidade, Webb trabalha com o mínimo de interferência nas cenas. Ele consegue, inclusive, se livrar das interferências dos próprios clichês do fotojornalismo, além de não buscar o folclórico nem o pitoresco. “Eu só sei como trabalhar algum lugar caminhando pela cidade. É o que faz um fotógrafo da rua: anda e espera; espera e conversa. E aí, observa e espera um pouco mais, com a certeza de que o inesperado, o desconhecido, ou o que há de sutil nas coisas conhecidas apareça na próxima esquina”, define Webb.Alex Webb já lançou sete livros, a maioria sobre a realidade latino-americana, e possui exposições permanentes em três dos maiores museus norte-americanos. Já promoveu 42 exposições individuais, nas galerias de Nova York, Amsterdã, Paris, e em várias capitais latino-americanas, e também da Itália, Espanha, Alemanha entre outras.Webb iniciou sua carreira em 1974. Teve trabalhos publicados em periódicos como The New York Times Magazine, Life e National Geographic, e em 1976 ingressou na Magnum. A maior parte de sua produção fotojornalística se passa na região da América Latina e Caribe, embora seu mais recente livro tenha sido feito na Europa. Fundada por Robert Capa e Henri Cartier Bresson, a agência Magnum Photos iniciou suas atividades de fotojornalismo em 1947 e é até hoje a principal agência mundial. Com quatro escritórios (em Londres, Nova York, Paris e Tóquio), além de 50 subagentes espalhados pelo mundo, a cooperativa Magnum reúne obras e atividades de 78 dos mais premiados e consagrados fotógrafos do mundo. Além de Alex Webb, a Magnum apresenta fotógrafos como o chinês (de Taiwan) Chien-Chi Chang, que foi destaque na Bienal Internacional de Artes de São Paulo de 2002; o alemão Thomaz Dworzak, célebre por suas atividades pela paz e pelas coberturas que fez de muitos conflitos, entre eles o da Chechenia, Kosovo e Afeganistão; e o ícone da resistência da Tchecoslováquia contra o domínio soviético, o fotógrafo Josef Koudelka.
Para visualizar fotos e mais detalhes de Alex Webb, acione o link:
http://www.magnumphotos.com/Archive/C.aspx?VP=XSpecific_MAG.PhotographerDetail_VPage&l1=0&pid=2K7O3R1V0OB0&nm=Alex%20Webb.
Para visualizar fotos e mais detalhes de Alex Webb, acione o link:
http://www.magnumphotos.com/Archive/C.aspx?VP=XSpecific_MAG.PhotographerDetail_VPage&l1=0&pid=2K7O3R1V0OB0&nm=Alex%20Webb.
Exposição "Encubado"
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
IX Seminário Internacional da Comunicação
Caros amigos, estudantes, professores e pesquisadores: estão abertas as inscrições para o IX Seminário Internacional da Comunicação, que acontecerá em 7 e 8 de novembro de 2007, promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da FAMECOS/PUCRS. Todas as informações podem ser encontrados no seguinte endereço: Contamos com a presença de vocêsAbraços. Juremir Machado da Silva
sábado, 4 de agosto de 2007
Texto sobre fotojornalismo
Segue uma interessantíssima reflexão sobre a presença de "imagens literárias" no fotojornalismo contemporâneo.
Imagens literárias do fotojornalismo:
Símbolo complexo e construção de não-referentes para a notícia
Celso Luiz Figueiredo Bodstein (Unicamp-SP)
http://www.compos.org.br/data/biblioteca_252.pdf
Imagens literárias do fotojornalismo:
Símbolo complexo e construção de não-referentes para a notícia
Celso Luiz Figueiredo Bodstein (Unicamp-SP)
http://www.compos.org.br/data/biblioteca_252.pdf
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Gerenciamento de crises de imagem
A Associação Brasileira de Relações Públicas (Seção São Paulo) realiza a segunda edição do Meeting ABRP, desta vez com o tema Gerenciamento de crises de imagem. O evento é dirigido a profissionais das áreas de comunicação, pesquisadores e professores. Mais informações podem ser obtidas no site www.abrpsp.org.br.
Filme sobre Diane Arbus
A Sessão de Arte do Multiplex Tacaruna apresenta nesta segunda o filme "A Pele", cinebiografia da fotógrafa Diane Arbus, umas das mais esquisitas de sua geração, obcecada por pessoas estranhas. No cinema, Arbus é vivida pela atriz Nicole Kidman. A sessão tem início às 19h30.
Site de Diane Arbus, para quem quiser ver imagens:
http://www.dianearbus.net/
Site do filme "A Pele":
http://www.furmovie.com/
Site de Diane Arbus, para quem quiser ver imagens:
http://www.dianearbus.net/
Site do filme "A Pele":
http://www.furmovie.com/
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Inscrições abertas para bolsa de incentivo às artes visuais - SPA das Artes
Inscrições e informações para o artista
SPA das Artes Recife 2007
Bolsa de Incentivo à Produção e Bolsa de Incentivo à Formação
Inscrições até 8 de agosto de 2007
Gerência de Artes Visuais
Rua Dr. José Mariano 228, Boa Vista, Recife - PE 50060-290
81-3232-1409 / 1410 ou spa@recife.pe.gov.br
www.recife.pe.gov.br/spa2007
SPA das Artes Recife 2007
Bolsa de Incentivo à Produção e Bolsa de Incentivo à Formação
Inscrições até 8 de agosto de 2007
Gerência de Artes Visuais
Rua Dr. José Mariano 228, Boa Vista, Recife - PE 50060-290
81-3232-1409 / 1410 ou spa@recife.pe.gov.br
www.recife.pe.gov.br/spa2007
Boris Kossoy brilha em reflexões sobre a fotografia contemporânea
Rubens Fernandes Junior *
Da Folha de São Paulo
O livro "Os Tempos da Fotografia - O Efêmero e o Perpétuo'' reúne textos produzidos entre 1999 e 2004 veiculados em revistas acadêmicas e publicações especializadas de circulação restrita e encerra uma trilogia reflexiva-analítica do historiador e pesquisador Boris Kossoy sobre a questão do tempo e da representação na fotografia. Mais uma vez, o autor nos brinda com um consistente conjunto de ensaios que não só discute o papel cultural da fotografia como propõe métodos de decifração do seu conteúdo e análise da percepção dos seus diferentes tempos. A cada ensaio, ele revela seu profundo conhecimento sobre a evolução histórica da linguagem e da técnica, bem como deixa transparecer seu amplo repertório teórico, inclusive explicitando suas principais influências (Francastel, Marc Bloch, Jacques Le Goff, Pierce, Husserl, Panofsky, entre outros) e demonstrando sua paixão pela pesquisa e seu interesse pela compreensão da natureza da fotografia. Boris Kossoy é pioneiro na historiografia da fotografia brasileira e latino-americana, percurso iniciado há mais de três décadas. Sua exigência metodológica e seu rigor científico diante das informações que disponibiliza tornaram-se referências para toda uma geração de pesquisadores. Essa sua marca registrada está presente nos textos reunidos que apontam para uma metodologia de leitura sociocultural da fotografia. Além disso, a discussão entre o tempo de criação (primeira realidade) -o efêmero e exato instante do acontecimento flagrado pelo fotógrafo- e o tempo da representação (segunda realidade) -o perpétuo decorrente da existência do documento fotográfico- é sem dúvida uma precisa e preciosa reflexão sobre os diferentes tempos presentes na imagem técnica, particularmente a fotográfica. Erudição e clareza Os ensaios, escritos com erudição e clareza, vão se articulando de tal forma que é notável sua visão multidisciplinar da fotografia, linguagem hoje presente como informação e documento em quase todas as áreas de conhecimento científico, mas que precisa ser melhor compreendida e avaliada. Apesar de ser potencialmente resultado de um processo de construção de realidades, o que significa construir um documento de ambigüidade intrínseca, é inadmissível não entender a fotografia como um componente essencial para a compreensão dos fenômenos contemporâneos, em suas dimensões culturais, estéticas e ideológicas. Ela é sempre o resultado de uma operação técnica, permeada pela ideologia do fotógrafo e por tudo aquilo que ele representa. A fotografia, tanto no momento de sua elaboração quanto no momento de sua recepção, desencadeia os mais diversificados processos de cognição e tem a mágica possibilidade de nos transportar para diferentes tempos e diferentes espaços, além de nos conectar com outras realidades, criando fantásticas narrativas ficcionais e nos (re)ligando a eventos de extraordinária singularidade. De Magritte a Buñuel Kossoy habilmente explicita (e cita seus mestres ficcionais como Magritte, De Chirico, Escher, Poe, Borges, Buñuel e Kubrick, entre outros) os mais diversos processos de construção de realidades -inclusive a ficcional que se nutre da própria credibilidade da fotografia enquanto documento- e aponta a importância da natureza indiciária da fotografia, pistas que ajudam-nos a desconstruir a imagem e ensinam-nos a conviver com a eterna fragilidade da informação fotográfica. "Os Tempos...'' permite ao leitor construir uma trama consistente de dados e valores que se repetem e se fortalecem continuamente, criando um ferramental que permite uma visão crítica sobre a história da fotografia e sobre os métodos de decifração do seu conteúdo. Kossoy, mesmo admitindo a fotomontagem e outras manifestações da linguagem que acrescentam componentes ficcionais e outras verdades, centra sua abordagem numa fotografia específica, a documental, resultado da ação entre o fotógrafo e o acontecimento, registro em nome de um compromisso ideológico com o momento histórico. Sua metodologia de análise é centrada na desmontagem dos índices de informação para relevar a manipulação sempre presente no ato comunicacional, seja ele qual for, inclusive relevando a irresistível atração germinada pelo livre jogo da imaginação.
* Pesquisador e crítico de fotografia e diretor da Faculdade de Comunicação da Faap
OS TEMPOS DA FOTOGRAFIA - O EFÊMERO E O PERPÉTUO
Autor: Boris Kossoy
Editora: Ateliê Quanto: R$ 37 (176 págs.)
Da Folha de São Paulo
O livro "Os Tempos da Fotografia - O Efêmero e o Perpétuo'' reúne textos produzidos entre 1999 e 2004 veiculados em revistas acadêmicas e publicações especializadas de circulação restrita e encerra uma trilogia reflexiva-analítica do historiador e pesquisador Boris Kossoy sobre a questão do tempo e da representação na fotografia. Mais uma vez, o autor nos brinda com um consistente conjunto de ensaios que não só discute o papel cultural da fotografia como propõe métodos de decifração do seu conteúdo e análise da percepção dos seus diferentes tempos. A cada ensaio, ele revela seu profundo conhecimento sobre a evolução histórica da linguagem e da técnica, bem como deixa transparecer seu amplo repertório teórico, inclusive explicitando suas principais influências (Francastel, Marc Bloch, Jacques Le Goff, Pierce, Husserl, Panofsky, entre outros) e demonstrando sua paixão pela pesquisa e seu interesse pela compreensão da natureza da fotografia. Boris Kossoy é pioneiro na historiografia da fotografia brasileira e latino-americana, percurso iniciado há mais de três décadas. Sua exigência metodológica e seu rigor científico diante das informações que disponibiliza tornaram-se referências para toda uma geração de pesquisadores. Essa sua marca registrada está presente nos textos reunidos que apontam para uma metodologia de leitura sociocultural da fotografia. Além disso, a discussão entre o tempo de criação (primeira realidade) -o efêmero e exato instante do acontecimento flagrado pelo fotógrafo- e o tempo da representação (segunda realidade) -o perpétuo decorrente da existência do documento fotográfico- é sem dúvida uma precisa e preciosa reflexão sobre os diferentes tempos presentes na imagem técnica, particularmente a fotográfica. Erudição e clareza Os ensaios, escritos com erudição e clareza, vão se articulando de tal forma que é notável sua visão multidisciplinar da fotografia, linguagem hoje presente como informação e documento em quase todas as áreas de conhecimento científico, mas que precisa ser melhor compreendida e avaliada. Apesar de ser potencialmente resultado de um processo de construção de realidades, o que significa construir um documento de ambigüidade intrínseca, é inadmissível não entender a fotografia como um componente essencial para a compreensão dos fenômenos contemporâneos, em suas dimensões culturais, estéticas e ideológicas. Ela é sempre o resultado de uma operação técnica, permeada pela ideologia do fotógrafo e por tudo aquilo que ele representa. A fotografia, tanto no momento de sua elaboração quanto no momento de sua recepção, desencadeia os mais diversificados processos de cognição e tem a mágica possibilidade de nos transportar para diferentes tempos e diferentes espaços, além de nos conectar com outras realidades, criando fantásticas narrativas ficcionais e nos (re)ligando a eventos de extraordinária singularidade. De Magritte a Buñuel Kossoy habilmente explicita (e cita seus mestres ficcionais como Magritte, De Chirico, Escher, Poe, Borges, Buñuel e Kubrick, entre outros) os mais diversos processos de construção de realidades -inclusive a ficcional que se nutre da própria credibilidade da fotografia enquanto documento- e aponta a importância da natureza indiciária da fotografia, pistas que ajudam-nos a desconstruir a imagem e ensinam-nos a conviver com a eterna fragilidade da informação fotográfica. "Os Tempos...'' permite ao leitor construir uma trama consistente de dados e valores que se repetem e se fortalecem continuamente, criando um ferramental que permite uma visão crítica sobre a história da fotografia e sobre os métodos de decifração do seu conteúdo. Kossoy, mesmo admitindo a fotomontagem e outras manifestações da linguagem que acrescentam componentes ficcionais e outras verdades, centra sua abordagem numa fotografia específica, a documental, resultado da ação entre o fotógrafo e o acontecimento, registro em nome de um compromisso ideológico com o momento histórico. Sua metodologia de análise é centrada na desmontagem dos índices de informação para relevar a manipulação sempre presente no ato comunicacional, seja ele qual for, inclusive relevando a irresistível atração germinada pelo livre jogo da imaginação.
* Pesquisador e crítico de fotografia e diretor da Faculdade de Comunicação da Faap
OS TEMPOS DA FOTOGRAFIA - O EFÊMERO E O PERPÉTUO
Autor: Boris Kossoy
Editora: Ateliê Quanto: R$ 37 (176 págs.)
Fotografias captam Brasil pelo olhar de estrangeiros
Luiz Fernando Vianna
Da Folha de São Paulo
"Não é um olhar comum", afirma a curadora Nessia Leonzini. "É uma cultura antiexótica", ressalta o outro curador, Paulo Herkenhoff, sobre um dos núcleos da mostra. A começar pelo título, "Brasil: desFocos [O Olho de Fora]" procura driblar o óbvio. Com inauguração amanhã para convidados e na terça para o público, no Centro Cultural Banco do Brasil carioca, a exposição reúne visões de 30 artistas estrangeiros sobre o nosso país tropical, quase todas inéditas por aqui. "O que um turista faz? Tira fotos. Mas, no caso, os turistas são artistas. Não é o Brasil do sexo, do samba e do Carnaval. Sexo até há, mas não é pornográfico", diz Leonzini. Ela se refere, por exemplo, às imagens sensuais do norte-americano Bruce Weber, um dos principais fotógrafos de moda do mundo. São fotos feitas em 1986 no Rio, e uma das modelos é Luiza Brunet. O também americano Matthew Barney, marido da cantora Björk, contribui com imagens da série "De Lama Lâmina" (2004), em Salvador, onde passou o Carnaval. Referência a orixás estão em suas fotos, assim como nas do "talking head" David Byrne, que têm molduras propositalmente barrocas. Na mesma sala, estão três polaróides que Andy Warhol fez em 1977 de Pelé, então jogando nos EUA. Elas foram a base do retrato em silk screen que o papa da pop art fez do rei do futebol. Uma outra sala é toda dedicada a Oscar Niemeyer. São fotos de Brasília e de casas e edifícios projetados pelo arquiteto.
O artista que predomina é o norte-americano Todd Eberle, autor de imagens impressionantes do edifício Copan (SP) e da Casa das Canoas (RJ) e de uma foto conceitual de uma poltrona Barcelona, símbolo do modernismo e comum nos gabinetes do poder, em péssimo estado de conservação no Memorial da América Latina. "Funciona como alusão à política do país", diz Herkenhoff. Mas o olhar sociopolítico é minoritário no conjunto de cerca de cem trabalhos. Quatro das fotos do americano Ralph Gibson indicam lugares e pessoas pobres ou violência, como no caso do revólver no coldre de um policial, mas não têm intenção de denúncia. "O que importa para ele é a forma, é captar aquele "momento decisivo' de que falava Cartier-Bresson. Ele jamais faria em estúdio a foto dessa mulher negra com um cigarro na mão e um poodle branco na outra", aponta Leonzini. Na mesma parede de Gibson, estão "A Cobra", do alemão Anselm Kiefer, e uma foto marcante do mexicano Gabriel Orozco de uma feira livre desmontada em Cachoeira (BA).
BRASIL: DESFOCOS [O OLHO DE FORA]
Quando: ter. a dom., das 10h às 21h; até 16/9
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil -Rio (r. Primeiro de Março, 66, RJ, tel. 0/ xx/21/3808-2020)
Quanto: entrada franca
Da Folha de São Paulo
"Não é um olhar comum", afirma a curadora Nessia Leonzini. "É uma cultura antiexótica", ressalta o outro curador, Paulo Herkenhoff, sobre um dos núcleos da mostra. A começar pelo título, "Brasil: desFocos [O Olho de Fora]" procura driblar o óbvio. Com inauguração amanhã para convidados e na terça para o público, no Centro Cultural Banco do Brasil carioca, a exposição reúne visões de 30 artistas estrangeiros sobre o nosso país tropical, quase todas inéditas por aqui. "O que um turista faz? Tira fotos. Mas, no caso, os turistas são artistas. Não é o Brasil do sexo, do samba e do Carnaval. Sexo até há, mas não é pornográfico", diz Leonzini. Ela se refere, por exemplo, às imagens sensuais do norte-americano Bruce Weber, um dos principais fotógrafos de moda do mundo. São fotos feitas em 1986 no Rio, e uma das modelos é Luiza Brunet. O também americano Matthew Barney, marido da cantora Björk, contribui com imagens da série "De Lama Lâmina" (2004), em Salvador, onde passou o Carnaval. Referência a orixás estão em suas fotos, assim como nas do "talking head" David Byrne, que têm molduras propositalmente barrocas. Na mesma sala, estão três polaróides que Andy Warhol fez em 1977 de Pelé, então jogando nos EUA. Elas foram a base do retrato em silk screen que o papa da pop art fez do rei do futebol. Uma outra sala é toda dedicada a Oscar Niemeyer. São fotos de Brasília e de casas e edifícios projetados pelo arquiteto.
O artista que predomina é o norte-americano Todd Eberle, autor de imagens impressionantes do edifício Copan (SP) e da Casa das Canoas (RJ) e de uma foto conceitual de uma poltrona Barcelona, símbolo do modernismo e comum nos gabinetes do poder, em péssimo estado de conservação no Memorial da América Latina. "Funciona como alusão à política do país", diz Herkenhoff. Mas o olhar sociopolítico é minoritário no conjunto de cerca de cem trabalhos. Quatro das fotos do americano Ralph Gibson indicam lugares e pessoas pobres ou violência, como no caso do revólver no coldre de um policial, mas não têm intenção de denúncia. "O que importa para ele é a forma, é captar aquele "momento decisivo' de que falava Cartier-Bresson. Ele jamais faria em estúdio a foto dessa mulher negra com um cigarro na mão e um poodle branco na outra", aponta Leonzini. Na mesma parede de Gibson, estão "A Cobra", do alemão Anselm Kiefer, e uma foto marcante do mexicano Gabriel Orozco de uma feira livre desmontada em Cachoeira (BA).
BRASIL: DESFOCOS [O OLHO DE FORA]
Quando: ter. a dom., das 10h às 21h; até 16/9
Onde: Centro Cultural Banco do Brasil -Rio (r. Primeiro de Março, 66, RJ, tel. 0/ xx/21/3808-2020)
Quanto: entrada franca
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