quinta-feira, 6 de março de 2008

Arte e Crime: Insubordinações (Expô, oficinas, performances)

Atenção, alunos, a participação com certificado ou atestado em algumas das atividades deste seminário, pode contar com horas das atividades complementares.






O cenário das artes plásticas ganha mais um espaço de discussão e reflexão sobre a prática artística contemporânea realizada no País. É o seminário "Arte e Crime: Insubordinações", que acontece entre os dias 10 e 15 deste mês, com atividades como palestras, debates, oficinas e ações performáticas divididas entre vários espaços como a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj-Derby), Centro de Artes Visuais (CEFAV), Instituto de Arte Contemporânea (IAC) e Museu Murilo La Greca.
O seminário tem como foco obras e ações artísticas que, devido ao seu caráter crítico, político e transgressor, situam-se no limite da ilegalidade, como nudez em praça pública ou mesmo o uso de substâncias ilícitas. Um caso bastante conhecido, por exemplo, é o da artista plástica Jac Leirner, que quase foi processada, por se apropriar de lembrancinhas levadas de aviões como copos, talheres, guardanapos, cobertores, travesseiros, sacos para enjôo, fones de ouvido e cinzeiros de várias companhias aéreas em que voou. Os objetos foram matéria para a série "Corpus Delicti (1987-1993)", em que mostrava uma coleção de objetos gastos pelo uso cotidiano. Ela, inclusive, estará aqui como uma das convidadas do evento.
O seminário abordará obras e ações que terminam por legitimar atos socialmente considerados ilegais, principalmente da produção influenciada por parcela da produção de artistas das décadas de 1960 e 1970, que vem ganhando relevância desde meados de 1990. Neste cenário, inclui-se ainda a utilização das novas tecnologias para introduzir diferentes formas de circulação de conteúdo artístico, ou para se aproximarem de questões políticas e sociais, numa mescla de arte e ativismo político.
O evento proporcionará um encontro de profissionais de diversos estados do Brasil com intuito de enriquecer o debate sobre estas práticas da expressão artística. Entre os convidados, a presença do advogado Ronaldo Lemos (representante brasileiro da nova licença para direitos autorais, o Creative Commons); da pesquisadora e curadora Daniela Labra, e dos artistas plásticos Paulo Bruscky, Graziela Kunsch e Marcelo Cidade. O "Arte e Crime" se propõe ainda a não só estabelecer uma troca entre estes profissionais, como possibilitar a interação entre eles e o público local, visando abarcar pontos de vista e experiências diversas, movimentando assim a produção, formação e difusão das artes no Recife.
Nesse sentido, na mesa de debates, assuntos como direitos autorais, re-apropriações, ativismos e vandalismos sociais, plágio e pirataria estarão esquentando a discussão. Entre os temas, "Arte, substâncias e atos ilícitos"; "Transgressão possível. O que significa transgredir hoje?" e "Pirataria, plágio, direitos autorais: a tecnologia e desvios das normas (re) produtivas no campo artístico". Entre as ações de performances, a artista plástica Flávia Giroflay levará para o IAC suas peças adquiridas em feiras de troca-troca como a de Peixinhos e Água Fria (famosas pelo comércio de produtos roubados), que serão dispostos para serem furtados. Na sala, uma câmera de circuito interno transmite e registra as imagens-roubos em um monitor disposto do lado de fora. Furtos em tempo real, um atestado de bom ladrão. Faz parte da exposição um “roubo artístico” surpresa. Rouba aqui...furta ali... é roubado...tem cem anos de perdão!
O projeto Arte e Crime foi aprovado pelo Edital Conexão Contemporânea da FUNARTE/Ministério da Cultura, com patrocínio da Petrobras (por meio do edital – entre 286 projetos enviados, 36 foram aprovados. Destes, apenas quatro do Estado), com co-patrocíno da Prefeitura da Cidade do Recife, por meio da Fundação de Cultura e apoio da Fundaj e Governo do Estado de Pernambuco.


Confira a programação:

PALESTRAS E DEBATES:

Loca: Fundação Joaquim Nabuco
Horário : 19h
Endereço : Rua Henrique Dias, 609 - Derby - Recife – PE
as inscrições antecipadas podem ser feitas no 3073-6692, com Edmundo


10/ 03 - MESA 1 - ARTE E CRIME: INSUBORDINAÇÕES NOS ANOS 60 E 70

Com Cauê Alves/Paulo Bruscky
Mediação: Luisa Duarte


Cauê Alves - Formado em Filosofia pela FFLCH-USP, onde defendeu mestrado e atualmente desenvolve pesquisa de doutorando. Foi professor de filosofia e história da arte da Universidade Cidade de São Paulo (2003-2004). Atualmente é professor de história da arte do curso de arquitetura e urbanismo da Escola da Cidade e docente da Faculdade de Comunicação da FAAP. É membro do Corpo Editorial da Revista Número, curador do Clube da Gravura do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Foi colunista da revista mensal Bien’art (2005- 2007), membro do Conselho Consultivo de Artes do MAM-SP (2005-2007), um dos curadores da exposição "MAM[na]OCA: arte brasileira do acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo" (2006-2007) e curador de "Quase líquido", Itaú Cultural (2008).

Paulo Bruscky - Artista voltado, desde os anos 70, para as ações da vanguarda e do experimentalismo. Realizou diversas mostras individuais no Brasil e no exterior e teve sala especial na 26º Bienal de São Paulo – São Paulo/SP – 2004. Foi curador de diversas mostras no Brasil e no exterior. Possui importante acervo documental acerca das vanguardas artísticas do pós-guerra, incluindo trabalhos originais do Grupo Fluxus e Gutai (Japão), tendo mantido correspondência regular com alguns de seus membros. Em 1981 recebe a Bolsa Guggenheim de Artes Visuais, residindo por um ano em Nova Iorque. Suas experiências com arte-correio, vídeo arte, artdoor e xerografia/faxarte são pioneiras dentro das discussões sobre a utilização de novos meios na arte brasileira.


11/03 - MESA 2 - ARTE, SUBSTÂNCIAS E ATOS ILÍCITOS

Marcelo Cidade/Jac Leirner/Moacir dos Anjos
Mediação: Daniela Labra


Jac Leirner - Formada em Licenciatura Plena/BFA em Artes Plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo em 1984 . Foi Professora instrutora na Fundação Armando Álvares Penteado, São Paulo de 1987 à 1989 . Fez residência como : Artista convidado/visiting Fellow no University College, Oxford, Artista convidado na Ruskin School of Drawing and Fine Arts da Universidade de Oxford, 1991 . Realizou exposições individuais no Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte, Brasil / 2006 ; No Centre d'Art de Saint Nazaire, Saint Nazaire, França/ 'Little Lights' 2005; No Miami Art Museum, Miami, EUA 'Adhesive 44' 2005; e No Centro Cultural Banco do Brasil, 'Jac Leirner - Ad Infinitum', Rio de Janeiro, Brasil/2002. Participou de várias coletivas como : 'Quinta Bienal do Mercosul', Porto Alegre,2005; 'Museum as Subjects', The National Museum of Art, Osaka, Japão / 2001'Documenta IX', Kassel/1992 ; 'Aperto 90’, XLVII Bienal de Veneza, 1990 . Em 2001 foi agraciada com a bolsa da Fundação John Simon Guggenheim, Nova York.


Marcelo Cidade - Nasceu em São Paulo em 1979. Vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Formado em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado. O ambiente urbano e o sistema das artes são focos dos trabalhos do artista que realiza pixações, pinturas, performances, fotos e vídeos. Em "Fuzilamento", o artista nu leu uma lista de nomes de revoluções político-sociais enquanto era alvejado por pedaços de cimento pelo público. Numa outra performance, passou num triturador de papel as páginas do livro "A arte moderna", do historiador italiano Giulio Carlo Argan. "Processos de acinzentamento" apresenta um passeio do artista por instituições de arte carregando uma mochila furada que despejava cimento por todo o percurso.


Moacir dos Anjos - Pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, desde 1990. Diretor geral do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), do Recife (2001-2006). Dentre as exposições recentes de que participou como curador incluem-se: Contraditório. Panorama da Arte Brasileira (2007), no Museu de Arte Moderna de São Paulo; Zona Franca (2007), na Bienal do Mercosul, Porto Alegre; Marcas – Efrain Almeida (2007), na Estação Pinacoteca, São Paulo; Geração da Virada (2006), no Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (co-curador: Agnaldo Farias); Rosângela Rennó (2006), no Mamam, Recife; Babel – Cildo Meireles (2006), na Estação Pinacoteca, São Paulo e José Pedro Croft (2006), no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Tem ensaios sobre história e teoria da arte e textos críticos sobre artistas publicados em livros, catálogos e revistas. É autor de Local/Global: arte em trânsito (Rio de Janeiro: Zahar, 2005)



12/03 - MESA 3 - ATIVISMO, VANDALISMO, COLETIVOS E OCUPAÇÕES: ARTE E PERSPECTIVAS POLÍTICO-SOCIAIS

Graziela Kunsch / Paulinho do Amparo
Mediação: Daniela Labra


Graziela Kunsch – Artista formada pela FAAP, em 2001, neste momento conclui seu mestrado na ECA-USP, com o Projeto Mutirão. Desde 2001 acolhe projetos de residência na casa onde mora e abre sua biblioteca pessoal para uso público. Atualmente trabalha nos projetos Arte e esfera pública [http://arte-esferapublica.org], BASE móvel [http://base-movel.org] e Fórum Permanente [http://forumpermanente.org]. Edita a revista Urbânia 3, a ser lançada em abril de 2008. Graziela foi convidada para esta mesa em função do seu envolvimento com lutas políticas e de vídeos seus que abordam situações de desobediência civil.


Paulo do Amparo - Paulo Magno Lins de Aragão, nome artístico "Paulo do Amparo" nasceu aos 19 de maio de 1975, em Salvador, Bahia, filho de Humberto Magno e Maria Luíza, artistas plásticos. Atualmente mora em Olinda, na rua do Amparo, em Olinda, onde mantém ateliê junto com a família e é querido pela comunidade. Jovem de vocação terrorista e mafiosa, ele vem desenvolvendo trabalhos no ramo da marginalidade e da anarquia niilista, como o plágio, a pirataria, o direito de mentir livremente, o alcoolismo como arte e atitude de vida. Não leu o release do projeto "arte e crime", mas está pronto pra discutir, sugerir, opinar e se contradizer sem pedir desculpas. Mais informações a seu respeito podem ser encontradas em associação com "geladeira metal", "3 et´s Records" e "Ateliê Iza do Amparo".


13/03 - MESA 4 - A TRANSGRESSÃO POSSÍVEL. O QUE SIGNIFICA TRANSGREDIR HOJE?

Com Pedro Andrade/Miguel Chaia
Mediação: Luisa Duarte


Pedro Duarte de Andrade - Graduado em Jornalismo, Mestre em Filosofia e Doutorando em Filosofia na PUC-Rio. Professor Substituto de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professor da Pós-Graduação Lato Sensu da PUC-Rio - Especialização em Arte e Filosofia. Professor da Pós-Graduação Lato Sensu do Senai-Cetiqt – Especialização em Design e Moda. Bolsa de pesquisa do CNPq, pelo PIBIC, “Heidegger e a questão da arte: o lugar da reflexão estética no pensamento heideggeriano” – agosto/2001 a julho/2002; agosto/2002 a janeiro/2003 Artigos publicados“Ensaio de linguagem ou linguagem de ensaio”: revista eletrônica Viso: Cadernos de Estética Aplicada, n. 1 (http://www.revistaviso.com.br/) – abril/2007.


Miguel Chaia - Cientista social, mestre e doutor pela Universidade de São Paulo, professor da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Estudos Pós Graduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo.Diretor-editor da Editora da PUC-SP.Coordenador e pesquisador do Núcleo
de Estudos em Arte, Mídia e Política da PUC-SP.É autor de vários textos sobre
arte brasileira e do livro "Arte e Política", lançado em 2007 pela Azougue
Editorial, Rio de Janeiro. Principais Pesquisas: Tomie Ohtake: levantamento e catalogação da obra e do material multimídia; Arte e Política: aproximações e distanciamentos; Conflitos e guerras em William Shakespeare. Principais publicações: Mídia e Política; A Dimensão Cósmica na Arte de Tomie Ohtake; Trabalho: entre a política e o conceito; Intelectuais e Sindicalistas: a experiência do Dieese.


14/03 - MESA 5 - PIRATARIA, PLÁGIO, DIREITOS AUTORAIS: A TECNOLOGIA E DESVIOS DAS NORMAS (RE)PRODUTIVAS NO CAMPO ARTÍSTICO

Gabriel Menotti/Ronaldo Lemos/Mabuse
Mediação: Luisa Duarte


Gabriel Menotti - Bacharel em Comunicação Social pela UFES e mestre em Comunicaçao e Semiótica pela PUC-SP. Sua pesquisa de mestrado sobre salas de cinema e vjing foi premiada na edição 2006-2007 do Rumos Itaú Cultural Arte Cibernética. Atua como produtor e curador dentro do Cine Falcatrua, grupo que já realizou mostras, seminários, oficinas e campeonatos de videogame por todo o país. Também trabalha como animador, e atualmente produz seu primeiro filme.


Ronaldo Lemos – Mesmo com apenas 29 anos, já coleciona lutas sobre a democratização da tecnologia e cultura no mundo. Advogado formado pela Universidade de São Paulo e com um mestrado em Harvard, Ronaldo Lemos hoje é o representante brasileiro da nova licença para direitos autorais, o Creative Commons. Diferente da antiga licença copyright – que reserva todos os direitos ao autor – o Creative Commons trabalha por uma internet livre, aprovando previamente a reprodução, citação, distribuição ou criação de obras derivadas de qualquer propriedade intelectual, desde que citadas as fontes e não sejam utilizadas com fins comerciais.


Mabuse - designer, artista visual e músico. Fez parte do coletivo de artes visuais e música Re:combo, e participa hoje dos grupos autom.ato e calmax. Desenvolve projetos em arte e tecnologia em redes desde 1994. Junto ao Re:combo participou de exposicoes no Itau Cultural, Sonar Sound, Centro Cultural Banco do Brasil, Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhaes entre outros.


MEDIADORAS


Luisa Duarte - Nascida no Rio de Janeiro, 1979. Vive e trabalha em São Paulo. Crítica de arte e curadora independente. Em 2008 é mestranda em filosofia pela PUC-SP. É membro do grupo de críticos do Centro Cultural São Paulo. Fez parte da comissão curatorial do Programa Rumos Artes Visuais, Instituto Itaú Cultural, edição 2005/2006. Professora da graduação em artes visuais da Faculdade Santa Marcelina


Daniela Labra - Mestre em Artes. Instituto de Artes, UNICAMP. Campinas, São Paulo 2005 ; Experto em Comunicação e Artes. Universidad Complutense de Madrid. Espanha 2000 ; Bacharel em Teoria do Teatro. Escola de Artes Cênicas. UNI-RIO, Rio de Janeiro. Curadoria de exposições como: 2007 "Fabulosas Desordens", Centro Cultural da Caixa (Rio de Janeiro); "VERBO'07", evento interdisciplinar de Arte Performance, Galeria Vermelho (SP 2006); "Urban Scapes", Galeria DNA, Berlin (Alemanha); "VERBO'06", evento interdisciplinar de Arte Performance, na Galeria Vermelho (SP); "Juha Nenonen e Miklos Gáal", no Centro Mariantonia/USP (SP); "Corpo Ausente/Corpo Presente", na Galeria Mauá – Chave Mestra (RJ); "O Artista Personagem", no Centro Mariantonia, USP (SP); GearInside", Rotterdam (Holanda). Realizadora de Projetos como "Revista Número"; parte do Conselho Editorial, Centro Mariantonia/USP (SP), desde 2003); e do site www.artesquema.com


OFICINAS :

10 e 11 de março – OFICINA INTERVENÇÃO COMO DESOBEDIÊNCIA CIVIL OU VICE-VERSA, de Marcelo Cidade

Apresentar a questão de como a arte pode ser apenas uma desculpa para uma mudança social partindo de estratégias não convencionais ou politicamente corretas. A oficina pretende mostrar referências dentro da história da arte. Prática dos projetos apresentados. Discussão final.

Local: CEFAV – Centro de Artes Visuais
Endereço - Pátio de São Pedro casa 11. Santo Antonio.
Inscrições antecipadas – informações pelo 3232-2848


13 e 14 de março - OFICINA “EMANCIPAÇÃO PELA PIRATARIA” de Gabriel Menotti

Essa oficina busca imergir o público no fazer-cinema próprio do Cine Falcatrua; uma relação com a imagem que está além do ver e do produzir. Em algumas horas, os participantes serão apresentados a técnicas que possibilitam emular o circuito cinematográfico convencional usando eletrodomésticos de última geração, de softwares para trocas de arquivo ponto-a-ponto a projetores DLP

Local : CEFAV – Centro de Artes Visuais
Endereço - Pátio de São Pedro, casa 11. Santo Antonio
Inscrições antecipadas – informações pelo 3232-2848


AÇÕES PERFORMÁTICAS:


14 de março- LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO..., de Flávia Giroflay e público como artista performer.

Numa sala reservada, objetos adquiridos em feiras de troca-troca, Peixinhos e Água Fria (famosas pelo comércio de produtos roubados), serão dispostos para serem furtados. Na sala, uma câmera de circuito interno transmite e registra as imagens=roubos em um monitor disposto do lado de fora. Furtos em tempo real, um atestado de bom ladrão. Faz parte da exposição um “roubo artístico” surpresa. Rouba aqui...furta ali... é roubado...tem cem anos de perdão!

Local : IAC – Instituto de Arte Contemporânea
Horário : 22h
Endereço: Rua Benfica, 157. Benfica
Fone : 32270657
Festa de Lançamento do Projeto Ocupação IAC – VamOcupano

15 de março - “I DIDN’T DO IT FOR NOTHING” (EU NÃO FIZ ISSO PARA NADA) do coletivo sueco High Heels Sisters
Performance, 40 min. Performer: Malin Arnell
“I didn’t do it for Nothing” é um confronto e um tributo a Valerie Jean Solanas (1936-1988) – Escritora. Prostituta. Lésbica. Mendiga. Teórica Feminista. Gênio. Atirou em Andy Warhol em 1968. Apoio: IASPIS – Suécia

Local : Museu Murillo La Greca
Horário : 17h
Endereço : Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti 366, Parnamirim
Fone : 3232-4276